Tenho fome de quê?

classyQuando pensamos em tempos atuais, como seria adotarmos uma atitude de abertura, curiosidade e gentileza – sem julgamento – diante das nossas escolhas alimentares?

Nossas rotinas hiper saturadas e atarefadas fazem com que o ato de comer seja simplesmente para suprir uma necessidade “básica” fisiológica (“Eu preciso comer”) na mesa do trabalho, nos locomovendo para algum lugar, respondendo emails etc. Comemos também para suprir uma necessidade emocional diante de frustrações, ansiedade, medos ou até como um hábito diário de “Preciso comer um docinho depois do almoço”.

A atitude de comer consciente nos traz um universo riquíssimo sobre questionamentos de nossos padrões e reproduções: como começamos a adotar essas atitudes?

A abertura e curiosidade têm início como algumas perguntas como:

“Quais são as minhas necessidades nesse exato momento?”

 “Pensando numa escala de 0 a 10, qual o tamanho da minha fome agora?”

“Tenho fome de quê?”

É preciso um questionamento para que comecemos a entender nossos sinais de fuga e gatilhos alimentares.

A partir daí, iniciamos um conhecimento do real tamanho da fome, das vontades, de quanto de fome o corpo está sentindo naquele momento, para conseguir olhar pra si sem culpa nem julgamentos diante das novas descobertas. Quando tomamos consciência do nosso corpo, passamos a ter consciência para fazer escolhas, para decidir quando parar se estamos realmente satisfeitos e se realmente há desejo em parar de comer diante da saciedade. Na correria do dia a dia, a disponibilidade dos fast foods e das comidas ultra processadas nos supermercados tornam-se uma tentação. Porém, quando nos permitimos parar alguns minutos para olhar para nós mesmos, conseguimos ampliar nosso leque de oportunidades assim como a nossa curiosidade para preparar algo prático com ingredientes selecionados e degustar na própria companhia ou com amigos e familiares.

A proposta é degustar o prato a sua frente, repousar os talheres, mastigar, sentir o aroma, a textura e temperatura do alimento, saborear cada garfada, para assim perceber o quão satisfeito estamos. Dessa forma, acabaremos consumindo quantidades menores do que comeríamos normalmente sem atenção. No ato inconsciente, comemos rápido e não há tempo para o estomago sinalizar o cérebro que já está cheio/pleno.

Que tal começarmos o exercício na próxima refeição? Vamos repousar os talheres no prato? Sentir o aroma, a textura e a temperatura do alimento, deixando o celular guardado nesse momento. São apenas alguns minutos de autocuidado e respeito conosco e com a fome. Vamos lá?!

Para maiores informações sobre acompanhamento nutricional, entre em contato com a Larissa Aguiar

[vc_contacts address=” email=”contato@costaemattosopsi.com.br”]

Deixe um comentário