Sofrimento é parte inerente da vida.
Embora tentemos nos enganar e acreditarmos em ideais e filosofias que pregam a felicidade como ausência de sofrimento.
Mas como ignorar a presença dele diante de questões tão próprias da existência humana como: angústia, culpa, solidão e morte?
O sofrer é inevitável. Buscamos dar significado e entender o sentido do sofrimento. Questionando sobre o que podemos fazer com essa situação e em que ela o desafia.
O fundamento por trás destes questionamentos é que:
“Mesmo nas circunstâncias mais adversas, pode-se escolher o modo de se confrontar com as situações.” (psicólogo austríaco Viktor Frankl) – Que desenvolveu este pensamento, a partir de sua experiência como prisioneiro num campo de concentração nazista.
No dia-a-dia redescobrir o significado da dor e o propósito desta na vida. Seja em situações nas quais o sofrimento é induzido por fatores internos ou externos. Fazendo com que o ser humano seja capaz de ir além e transcenda as experiências dolorosas.
Assim, a principal maneira de lidar com o sofrimento não é negá-lo ou ignorá-lo. E sim criar estratégias de enfrentamento, descobrindo o significado daquela experiência dolorosa para enxergar a situação sob outras perspectivas e tomar novas atitudes diante do sofrer.
Certa vez uma paciente contava sobre como ela sofria ao sentir que não era uma boa mãe. Sentia-se culpada de não ter dado tudo o que gostaria aos filhos. O que acontecia era que imaginava o que os filhos pensavam sobre ela e isto causava um sentimento de dívida com aqueles a quem mais amava.
Quando ela conseguiu assumir outra perspectiva, a sua própria visão sobre a situação e passou a se questionar:
“Será que faço tudo o que está ao meu alcance pelos meus filhos?
Como posso estar com eles sem me sentir em dívida?”,
começou a enxergar que o sofrimento dela tinha a ver com a “culpa” que atribuía a si mesma e que nada tinha a ver com o quê os filhos achavam dela.
A partir de um trabalho de revisão de suas crenças e de seu papel de mãe, a culpa da paciente cedeu espaço para outros sentimentos, o que resultou em maior conexão afetiva para com os filhos e uma comunicação mais clara entre o que mãe e filhos pensavam uns sobre os outros.
A partir deste caso percebe-se que para lidar com o sofrimento é necessário ir além do sofrer, é preciso refletir sobre os significados da dor, assumir outras perspectivas sobre a situação que gera sofrimento e mudar a atitude perante si, os outros e a circunstância.
Cada situação de vida tem um significado e é possível mudar a atitude modificando a crença que se tem sobre ele.
E você acredita que sofre por qual motivo?
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Um abraço e até o próximo post,
Agda Mattoso.
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