Por que querer ser uma boa mãe não é o suficiente e não faz você se sentir bem consigo mesma? A resposta é que: a vontade em alcançar a perfeição está te atrapalhando na forma como se sente como mãe e como pessoa.
*Adaptado e traduzido do texto de Karen Kleiman “Perfectly Postpartum”
Alguma vez já se perguntou se todas as mães “de primeira viagem” se sentem da mesma maneira que você?
O período pós-parto é repleto de circunstâncias imprevisíveis e acompanhado de emoções que podem fazer com que as mães se sintam fora de controle. Elas podem preferir ter as coisas em ordem e serem um exemplo de mãe para afastar a agitação diante das situações novas e instáveis que vêm com a maternidade.
É claro que, comumente, todos nós nos sentimos incomodados e com pensamentos de extrema ansiedade diante do que é novo e incerto, como no caso de encarar um novo papel, no caso o de ser mãe.
Se você acha que está se preocupando excessivamente, como mãe, ou sendo dura consigo mesma, veja se consegue praticar a autocompaixão e permita-se se aceitar durante os momentos desafiadores.
Autocompaixão não é sentir pena de si, mas sim ter bondade, humanidade e consciência plena que contribuem para lidar com as dores da autocrítica, da culpa e da vergonha.
Agora, que tal, refletir se alguma das seguintes questões soa como verdadeira para você e ver se você está se preocupando em excesso:
• Você se compara com outras mães?
• Sente-se cada vez mais irritada com seu parceiro?
• Questiona se é ou será uma mãe “boa” o suficiente?
• Pensa que deveria estar fazendo um trabalho melhor como mãe?
• Perde-se em relação a quem você era antes de ter um bebê?
• Certifica-se que está “bem” na frente dos outros, especialmente se você não está se sentindo tão bem?
• Sente-se melhor se a roupa está limpa, cama feita, cozinha arrumada e os brinquedos estão em ordem?
• Sente-se perturbada se as coisas em sua casa estão fora de ordem ou não estejam da maneira que você gostaria?
• Sente-se como se estivesse sendo julgada ou criticada?
Alguma destas perguntas se encaixam no modo como você está vivendo? Então, provavelmente, você está sofrendo com seu perfeccionismo.
A busca pela perfeição
A busca pela perfeição nasce da vergonha e esta é uma palavra assustadora para nós.
Na tentativa de minimizar ou evitar a dor da culpa e da crítica, nos escondemos atrás do escudo do perfeccionismo achando que ele nos protegerá, mas na verdade o que acontece é que ele nos impede de decolar na vida.
Ao tentar conquistar a aprovação e a aceitação dos outros, você se foca em “O que eles vão pensar?” e passa a se enxergar como sendo o que realiza e a se valorizar de acordo com o que você fez bem.
Orientar-se pelo o quê os outros pensarão não é um aperfeiçoamento pessoal. Não é focado na sua pessoa e não te ajuda a refletir sobre: “Como você pode melhorar”.
E para não colocar em risco a imagem de perfeição, que quer apresentar para os outros, pensar em errar ou arriscar algo, evoca angústias quando se é perfeccionista porque o valor pessoal está em jogo e isso traz paralisia para a vida assim como dificulta o sucesso e as relações.
E agora o que fazer?
Se você se acha perfeccionista e está cansada de tentar ser uma “ótima mãe” e não se sentir bem, você pode superar o perfeccionismo, exercitando a autocompaixão.
Lembre-se Seja gentil com você mesma!
E converse consigo, dizendo:
Estou fazendo o melhor que posso.
Nem sempre será assim.
Provavelmente não é mais fácil para qualquer outra pessoa.
Alguns dias são melhores que outros. Tudo bem.
Estou fazendo o melhor que posso.
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