Como ajudar seu filho pequeno diante das dificuldades escolares?

Seu filho tem apresentado mudanças de comportamentos? Você sabe como ele está se saindo na escola?
A psicóloga Simone Ottoni dá dicas sobre como os pais podem ajudar os filhos pequenos que enfrentam dificuldades escolares. Confira!

A escola, é local de aprendizado e socialização. E nessas etapas da escolarização, a criança poderá se deparar com dificuldades, que nem sempre terá condições de resolver sozinha.

A primeira ajuda deverá vir de casa:

  • os pais deverão ficar atentos às mudanças de comportamento dos filhos e
  • manter interesse em saber como eles estão se saindo na vida escolar.

Muitas crianças, entre cinco a dez anos, costumam se apresentar quietas, reservadas, com maior dificuldade em se expressar, bem como para enfrentar dificuldades.

Boa parte se esforça para não mostrar fraqueza ou carência, tentando disfarçar seu descontentamento em relação a professores e colegas por medo das consequências se for descoberto.

Nestes casos, até que o problema tome proporção maior, fica difícil aos pais perceberem que o filho está passando por dificuldades em sua vida escolar, a menos que os mesmos mantenham um relacionamento mais estreito com a criança e com o pessoal da escola.

esses problemas não afetam apenas o rendimento escolar, afetam a qualidade do sono, alimentação, relações interpessoais e dificuldades de aprendizado, atingindo seu desenvolvimento geral.

Portanto, deve ser observado qualquer sinal de mudança de comportamento ou desinteresse pelas aulas, estimulando a criança a expor seus sentimentos em relação à escola.

Mesmo assim, é importante que sejam conhecidos os dois lados da história. Ideal é uma reunião com o pessoal da escola, após ouvir a criança, e assim fazer uma avaliação da situação, conseguindo uma base melhor para planejar formas de intervenção. Em muitos casos convém que se busque ajuda profissional.

Há que se considerar que a socialização em ambiente escolar pode se tornar tarefa complicada para os pequenos, especialmente aqueles que não passaram pelo Jardim de Infância.

Numa turma de crianças, os comportamentos individuais e modos de interação se apresentam de forma bastante diversificada. Algumas são mais reservadas e obedientes, enquanto outras fazem de tudo para chamar atenção, inclusive arrumando encrenca. A supervisão também pode variar, de acordo com o sistema de trabalho de cada profissional, e nem sempre poderá atender as demandas internas de cada aluno de modo satisfatório.

Algumas crianças alcançam recursos próprios para enfrentar situações difíceis, tendo assim mais facilidade na socialização e integração ao grupo; outras, porém, não o conseguem sem ajuda. Por isso é tão importante que os pais demonstrem interesse pela narração de seu filho sobre as ocorrências de seu dia, questionando-o sobre o que aprendeu, o que fez e gostou, sobre as suas dificuldades,  etc.

É importante que a criança sinta que pode expressar seus medos e dificuldades, sabendo que você, pai ou mãe, fará o possível para ajuda-la. Quando esse apoio não acontece, não é incomum que ela passe a se queixar de problemas físicos, tais como dores de barriga, dores de cabeça, choro repentino ou venha até a molhar-se, mesmo sabendo usar o banheiro sozinha.

Quando se apresentam problemas físicos, a solução torna-se mais complexa e a primeira medida a tomar é leva-lo ao pediatra, que poderá constatar que não há nada de errado do ponto de vista biológico, esclarecendo que se trata de um sintoma psicossomático e não uma doença real.

É importante manter uma relação de confiança com a criança, para que ela expresse suas inseguranças, porque seu sofrimento é verdadeiro e deve ser respeitado.

Diversos podem ser os motivos que acarretam dificuldades escolares. A criança pode ser vítima de preconceito ou bullying, estando esses relacionados às suas características pessoais, objetivas (aparência) ou subjetivas (dificuldades em relação a outras crianças demonstradas nas aulas ou em jogos).

Essas questões devem ser tratadas com a escola e, não havendo mudanças, estudar a possibilidade de transferência para outra Instituição.

Uma coisa é certa:

a criança só aprende de forma satisfatória quando se sente bem acolhida pela escola e por parte do grupo.

Diferentemente, decorrerão certamente diversos problemas, até mesmo fobia escolar, capaz de impedi-lo de frequentar a escola.

Para que isso não ocorra, é fundamental, estar atento:

  • aos sinais que seu filho transmite em relação à escola,
  • acompanhar seu desempenho de perto (não apenas as notas, mas aos interesses e como se desenvolve como aluno).

Caso você, mãe ou pai, constate que precisa de mais informações ou orientações sobre os problemas escolares de seu filho, envie um e-mail ou agende um horário com a psicóloga infantil Simone Ottoni, que está à disposição para qualquer ajuda necessária.

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